terça-feira, 7 de dezembro de 2010

APRENDI!...


Que os anjos existem,

e se fazem presentes nos corações puros,

Que devo aceitar minhas dores com resignação,

Que amigos são tesouros,

e devem ser guardados na caixa forte chamada coração...





Que os dias se vão

e não voltam, dai a necessidade de procurar viver cada segundo...





Que de nada adianta títulos,

se não conseguirmos ser vistos e chamados por filho de Deus!





Que a natureza nos serve desde o amanhecer até o anoitecer,

e só nos pede respeito...





Que aceitar minhas derrotas é mais fácil quando as vejo como aprendizado...





Que amor, não está somente em lençóis, e sim no companheirismo...





Que de nada servem as moedas se forem utilizadas somente para mim,

não podendo auxiliar meu irmão ao lado...





Que a dor de cada um é sempre a maior, pois difícil será senti-la pela pessoa que sofre...





Que o sol me aquece,

que a lua me faz sonhar,

que os pássaros me acalmam,





Que enfim...

Deus

a cada segundo cuida de mim...





Então...





O que me custa amar a meu próximo e fazê-lo feliz?...

Paulo Nunes Junior

domingo, 24 de outubro de 2010

O amor de Deus sustenta o Universo.




Ama tu também, seja qual for a situação em que te encontres.



Distribui amor pelo caminho, semeando estrelas de esperanças.



Amanhã, elas brilharão para ti.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O MANUAL DA DELICADEZA POR ROSEANA MURRAY

“A alma é invisível

um anjo é invisível

o vento é invisível

o pensamento é invisível

e no entanto

com delicadeza

se pode enxergar a alma

se pode adivinhar um anjo

se pode sentir o vento

se pode mudar o mundo

com alguns pensamentos”.
SONHOS




Nunca me preocupei com os sonhos. Sobretudo quando eles versam sobre coisas sem importância e que têm a sua explicação no cansaço da vida, nas preocupações diárias ou no esgotamento nervoso.

Entretanto, os três sonhos que vou contar merecem um destaque especial, pela sua significação e pelo seguimento com que me foram apresentados por um mensageiro de Deus.

Sonhei que me aparecia um anjo de asas tão brancas e longas como se fossem desconformes para o seu corpo, que parecia de neve. Seu rosto era assim como de vidro, do qual saía um esplendor divino que ofuscava a minha vista.

Aproximou-se de mim o estranho visitante e saudou-me, reverentemente, dizendo:

Salve, representante de Cristo!

Meio tímido, consegui, entretanto, abrir a boca e responder:

Salve! Quem és tu e que desejas?

Continuou o anjo:

Sou um dos querubins que assistem ao trono sagrado de Deus Onipotente (e aqui o anjo fez uma reverência) e vim buscar-te para te mostrar o Purgatório. Hoje é sábado, dia em que Nossa Senhora manda buscar as almas que em vida conduziam o escapulário e cujos donos morreram com ele. Quero que tenhas uma visão real daquele lugar de purificação, onde ficam as almas que ainda não tiveram as suas penas descontadas.

E, no sonho, eu me recordo como falava com o anjo, dizendo:

Sim, mensageiro de Deus. Irei até lá para ajudar os conhecidos que ainda não tiveram Missas celebradas pelas suas almas.

Verás os padecimentos de várias crianças, alunos de Colégios do lugar onde moras que, por muito simples motivo, ainda hoje não poderão ver a face de Deus. Meu interesse de levar-te comigo é justamente por saber que lá estão vários de seus amigos, jovens que foram teus alunos e que a morte arrebatou do mundo no começo da vida, em plena mocidade!

E o anjo me tomou em seus braços sobrenaturais como se fossem nuvens que me envolvessem e atravessou comigo o espaço infinito que nos separava da eternidade. A amplidão misteriosa que nos rodeava naquele instante e o medo que me fazia tremer causavam uma angústia profunda no meu coração, impressionado com o que me poderia acontecer.

Depois de algum tempo, que me pareceu longo demais, nesta subida vertiginosa para um lugar desconhecido, escutei a voz do anjo que me dizia:

Estamos perto! Peço que não te assustes!

Nuvens pesadas passavam por nós e, à proporção que subíamos, o vento uivava como um lobo faminto, em noite de luar. Senti arrepios passarem pelo meu corpo, enquanto avistava, lá embaixo, muito longe, a grande bola da Terra, movendo-se vertiginosamente em torno de si própria.

Fechei os olhos para abri-los depois, quando me sacudiu o anjo para mostrar-me um portão de fogo que tínhamos diante de nós. Grossas chamas saíam pelas frestas, enquanto rolos de fumaça escura invadiam o teto do majestoso prédio.

Disse o anjo:

É aqui!

E, a um sinal da cruz feito com a mão direita em direção à misteriosa entrada, abriam-se aqueles enormes portões, rangendo nos gonzos que os sustentavam.

Entramos.

Um espetáculo doloroso quase me fez cortar o coração. Via, no sonho, almas que sofriam as agruras do fogo e que, à minha passagem, estendiam os braços em atitudes de súplica, sem poderem falar, com uma fisionomia que me causava profunda angústia.

Elas aqui não falam? perguntei.

Não. As almas não podem falar. Quando chegarem ao Céu, poderão ter conhecimento de tudo, pela intuição divina. Esta é justamente uma das grandes formas da felicidade, na bem-aventurança.

E, enquanto falava, o anjo que me conduzia não parava um instante. Parecia apressado, assim como quem dispunha de tempo marcado para cumprir uma missão. Levou-me até ao abismo do Purgatório, estacando, de repente, diante de uma alma. Apontou-me uma jovem de 12 anos, mais ou menos, sentada na ponta de uma labareda. A pobrezinha oscilava aos movimentos incertos da chama vermelha e tinha um ar triste de quem já havia perdido a esperança... Olhei-a, conheci quem era. Lembrei-me dos seus últimos momentos que foram na Terra assistidos por mim. Quando me viu, levantou-se, abriu a boca, num esforço para falar, para gritar, sem poder. Depois, tentou um sorriso estérico, numa feia contorção da boca.

Chamei pelo seu nome:

Marisa!

Mas ela apenas continuou me fitando, enquanto voltava a sentar-se no seu assento de fogo, a um simples gesto do anjo que me seguia. Agora, apontava ele para cinco meninos, um dos quais eu conheci também. Havia morrido há muitos anos de anemia perniciosa e me custou acreditar que ainda estivesse no Purgatório, pois eu havia já celebrado várias Missas por ele.

Sim, é verdade! disse o anjo. Eles cinco irão agora para o Céu. Tuas Missas serviram para eles, embora tivessem sido celebradas por um só. Mas Deus contribuiu os méritos do sacrifício infinito por eles cinco, para que se salvassem no mesmo dia. Todos usavam o escapulário.

E aquela menina? perguntei.

Aquela menina disse o anjo que na Terra se chamava Marisa, não sairá hoje porque tem de purificar-se ainda de umas pequenas faltas que cometeu na vida. Passará mais uma semana no Purgatório.

Olhei para Marisa. E senti toda a angústia de seu espírito. Ao escutar sua sentença, estremeceu, de leve, e, fazendo que não ligava muita importância às dores de suas queimaduras, aprumou-se melhor na ponta da labareda que a envolvia de instante a instante, mergulhando-a naquele mar rubro de imenso fogo.

Voltei-me para o anjo e perguntei:

Que fez ela?

Respondeu o querubim:

Na Terra, batia o pé para a mãe, respondia-lhe com maus modos, fugia de casa e juntou-se com uma colega que foi a causa de sua perdição. Adoeceu de uma forte gripe que apanhou na praia, quando para lá se dirigia, escondida dos pais, com esta tal colega, vindo a falecer de pneumonia dupla.

Na Policlínica, não é verdade?

Exatamente! Foste tu que lhe perdoaste os pecados, mas agora tem de purificar-se das penas... Deus a chamou, apesar dos seus poucos anos, antes que caísse em faltas maiores e se condenasse eternamente.

Baixei a cabeça e caminhei em direção ao portão de saída. Atrás de mim vinha o anjo com as cinco crianças bem-aventuradas. E, enquanto atingíamos o portão flamejante, pensava em inúmeras outras crianças lá da Terra, que eu tanto conhecia, pensava em outras pessoas que estavam em grave perigo de condenação, por não ligarem aos conselhos dos pais, nem procurarem arrepender-se de seus pecados ou corrigir-se de suas faltas. E, ao me despedir do mensageiro celeste, perguntei-lhe:

Será que ainda me vens buscar para outra visita ao Purgatório?

E ele, batendo as longas asas para o Céu, abraçando os novos filhos de Nossa Senhora, exclamou:

Não! Agora, não te virei mais buscar para o Purgatório. Levar-te-ei ao Céu, da próxima vez!

Quando acordei, já eram cinco horas da manhã, hora de levantar-me, imediatamente. Os clarões da aurora tingiam de rubro o horizonte ao longe, através da minha janela aberta. E, enquanto rezava a oração da manhã, não saía do pensamento a lembrança de Marisa... No Purgatório ainda, por causa de sua desobediência!

E saí para celebrar a Santa Missa por aquela infortunada criança, ao mesmo tempo que pensava:

Quantas Marisas, por aí afora, não haverão de sofrer tanto e tanto no Purgatório!...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Adorar a DEUS




Adorar a DEUS é um ato de entrega, de troca e também de incondicionalidade,



É amar e prezar o que ELE nos deu e tem nos dado,



É fincar os olhos no que está a nossa frente e também em nosso retrato,



É caminhar junto com SEU propósito em perfeita cumplicidade.











Significa tê-LO próximo, junto, do lado, em nós,



Fazer DELE a nossa imagem e nossa imagem a DELE em perfeita harmonia,



É agir como ELE age, nos ensina, reagir como ELE reagiria,



Tê-LO como LEAL COMPANHEIRO que nunca nos deixa a sós.











Adorar a DEUS é ser grato e agradecer, sorrir e verdadeiramente viver,



É não temer o amanhã, pois tudo por ELE foi planejado,



É fazer parte desse propósito maior, nos sentir amados,



É também entender plenamente o verdadeiro sentido de ser.











É torná-LO nossa total referência, base, essência,



Motivo justo de nossa caminhada,



Caminho seguro, perfeita estrada,



É fazê-LO ser e estar em nossa consciência.











É amar aos outros, como somos amados,



É fazer o bem, agir bem, desejar o bem,



É fazer da natureza, nosso Jardim do Éden,



Cuidando e zelando o que nos foi delegado.











Adorar a DEUS é sê-LO,



É amá-LO, é amar-nos,



É não precisar de motivos:



Simplesmente, adorá-LO.

sábado, 25 de setembro de 2010

Biografia da mulher.

1 aos 5 anos:

A mulher não tem a mínima ideia do que ela seja.



5 aos 10 anos:

Sabe que é diferente dos meninos, mas não entende porquê.



10 aos 25 anos:

Sabe exactamente porque é diferente, e tira proveito disso.



25 aos 30 anos: Nessa fase formam 5 grupos distintos:

G1 As que casaram por dinheiro

G2 As que casaram por amor

G3 As que não casaram

G4 As que simplesmente casaram

G5 As inteligentes



G1: descobrem que dinheiro não é tudo na vida, sentem falta de uma paixão.

G2: descobrem que paixão não é tudo na vida, sentem falta do dinheiro.

G3: não importa o dinheiro e a paixão, sentem falta mesmo é de um homem

G4: não entendem por que casaram.

G5: descobrem que ter inteligência não é tudo na vida.





30 aos 35 anos:

Sabe exactamente onde errou e pinta o cabelo de loiro. Vai para o ginásio.



35 aos 40 anos:

Procura ajuda espiritual.



40 aos 45 anos:

Abandona a ajuda espiritual e procura ajuda médica, com psicólogos e cirurgiões plásticos.



45 aos 50 anos:

Graças aos cirurgiões o rabo e barriga voltaram ao normal, o peito ficou melhor do que era e apaixona-se pelo psicólogo.



Após os 50 anos

FINALMENTE DESCOBRE-SE, ACEITA-SE E COMEÇA A VIVER !!!!



...Mas então aparece a osteoporose e o reumatismo, e lixa tudo

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mães más...

“Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que hora regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram dos supermercados ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queriamos pagar”.

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas dos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso ( e em alguns momentos até odiaram).

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhe dizer:





Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...





As outras criianças comiam doces no café e nós só tinhamos que comer cereais, ovos, torradas.

As outras crianças bebiam refrigenrante e comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tinhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós faziamos com eles.

Insistia que lhe disséssemos com quem iamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saissemos; tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam voltar tarde, tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa ( só para ver como estávamos ao voltar).

Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescencia.

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescencia.

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.





FOI TUDO POR CAUSA DELA!





Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos “PAIS MAUS”, COMO MINHA MÃE FOI. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS"